segunda-feira, março 31, 2008

Rescaldo das idas ao
Veterinário


Ora bem, passada a tempestade, aqui ficam os resultados de não sei quantas idas ao Shore Doutore.
Julgo que fui ultimamente mais vezes ao médico, do que em toda a minha vida, e apesar de levar uma vida saudável longe dos vícios, não escapei a alguns sustos que só se irão dissipar daqui a seis meses.
Pois bem... fui sondado, entubado, apalpado e acima de tudo muito amado por todos aqueles que me são mais chegados o que acaba sempre por ajudar alguns pensamentos menos próprios de quem não está habituado a estar doente.
Definitivamente a endoscopia foi a pior coisa que já fiz até hoje e sei que o tubo é grosso e comprido pois tive de entrar e sair do consultório de olhos abertos e para a memória só fica o médico a dizer-me só mais um bocadinho... senti-me definitivamente o 8º passageiro com um Alliens cá dentro a mexer de um lado para o outro.
A ecografia foi bem mais fácil de ultrapassar, apesar do gel ser um pouco frio, e foi aqui que afinal ficaram as duvidas sobre o meu estado ficando desde já agendada uma próxima para daqui a algum tempo para chegar a uma conclusão... ou sim ou faca.
A visita ao Fisioterapeuta, acabou por ser bem melhor do que eu pensava, e os problemas que me afectam os joelhos, em principio são bem mais fáceis de resolver do que eu esperava... apesar de ser novo por estas andanças já apanhei a doença dos ciclistas, e a solução está em exercícios de alongamentos específicos, e medicação para a cartilagem. Esta última que já não está famosa, com jeitinho a coisa até vai, e mais uma vez uma consulta agendada para mais tarde ver a evolução da coisa.
Em resumo, para todos aqueles... humm todos são muitos, para uma ou duas alminhas que estavam para ai a rezar pela minha reforma antecipada, estas más noticias são para vocês...


Ainda não é desta... Eu estou para ficar...


29/03/2008 Aniversário em
Montejunto





No dia em que comemorei 10 anos de pura felicidade matrimonial ( parece que foi ontem que a vi na rua da amargura e lhe estendi a mão ), nada melhor do que reviver todo este tempo de uma só vez e ir para Montejunto sofrer... sofrer... e sofrer mais um pouco.
Pela primeira vez me apercebi o porquê do instituto de meteorologia usar o sistema montanhoso de Montejunto como referência, é que aquilo é alto para caraças, e nem sequer as nuvens conseguem passar a serra para o lado de cá.
O nosso guia da zona foi o “ J “, que para efectuar o reconhecimento à volta que tinha 92 Kms e 1535 de acumulado durou somente 4 míseras horas... coisa pouca... com uma média ligeiramente superior a 20 Km/h, o que não deixa qualquer duvida, quanto ao rendimento deste animal em cima de uma bicicleta.
Como seria de adivinhar, esta foi para muitos dos Maníacos a maior prova que alguma vez enfrentaram e por sinal todos se saíram à altura do acontecimento, e honestamente espero que aqueles que se intitulam de mais frágeis comecem a ver o calendário de provas e eventos de BTT com outros olhos, pois o importante é estar lá, e dizer... eu consegui... independentemente da classificação e do tempo gasto.
O percurso do passeio foi muito bem escolhido pelo “ J “, pois teve um pouco de tudo no momento certo, deixando as zonas mais rolantes para o final aonde as pernas já começavam a sentir o cansaço.
Na derradeira subida ao alto da serra, os sub-23 da equipa de ciclismo do Benfica, fizeram-nos companhia... ou tentaram, é que a malta teve de travar um pouco para eles não sentirem vergonha... talvez para a próxima eu faça companhia aos meninos, especialmente ao primeiro que passou em excesso de velocidade e nem bom dia disse.
Se subir custou muito, descer então foi um espectáculo, a alta velocidade como à muito não fazia, e já cá em baixo então, fizemos um estradão que deu para rolar a mais de 60 Km/h... este não é só visto, é só feito mesmo.
Já no regresso à base ainda fizemos a boa acção do dia que foi salvar uma lebre que se assustou com a malta e enrolou-se num arame farpado... que os tachos da zona fiquem bem longe de ti.
No fim, todos estavam contentes por terem chegado ao fim e especialmente eu, pois hoje é dia de festa ( 10 anos )... isto apesar de algumas vozes no pelotão me avisarem que dificilmente iria ter brinde.
Como bom marido que sou, mal cheguei a casa, agarrei na mulher e fui comprar-lhe uns sapatos novos... Sidi Eagle 6 SRS, de piton curto... se calhar queriam de salto alto não... e como se não chega-se ainda a levei a jantar fora... tudo bem feito, e quando chegou a hora da sobremesa... AAAiiiiii estou tão cansada, dói-me o corpo todo, tenho tanto sono...




e eu que me andei a poupar no passeio.
Venham outros tantos... Amo-te

domingo, março 23, 2008


23/03/2008 Domingo de
Páscoa


Num dia em que a tradição familiar é grande, como seria de esperar fomos poucos os que tivémos coragem ou disponibilidade para deixar os entes mais queridos em casa.
Para ser preciso éramos 5, até ao ponto em que apanhámos um amigo do Hélder, que ia fazer um pequeno passeio junto ao rio, e passámos então a 6.
Por incrível que pareça o vento esteve a nosso favor na viagem da Expo até Algés o que ajudou e muito, pois este era um passeio apenas para desfrutar do sol e da paisagem.
Em Belém tive o prazer de encontrar velhos companheiros de aventuras ( Fernando, Rui e Paulo ), e deu para ver que continuam aí para as curvas, Até amigos...
Nesta altura o amigo do Hélder, tomou a iniciativa de nos acompanhar pelo resto do passeio com passagem pelo Monsanto e foi aqui que deu para perceber que ele sujou mais a bicicleta em 30 min de brincadeira do que em 3 anos de passeios na zona ribeirinha, mas mesmo assim ainda saiu do Monsanto com um sorriso nos lábios.
Por esta altura, o vento começava a participar no nosso passeio, e o caminho até Frielas com passagem por Telheiras e Olival Basto foi sempre a contrariar o mesmo.
Por esta altura despedimo-nos do nosso pendura e seguimos viagem até S. Julião do Tojal para tirar a foto da ordem, e apesar de já ter tirado algumas ao Hélder, nas quais ele dizia não estar favorecido, aqui sim, consegui captar o seu melhor lado...
Fotos tiradas, despedidas feitas, e o grupo desfez-se com destinos diferentes, mas com o mesmo objectivo... O almoço.


Feliz Páscoa a Todos.

sábado, março 22, 2008

21/03/2008 Sexta Feira...
Pelo Sobralinho


Dia santo para uns... dia maníaco para os restantes, e que belo dia que acabou por ser.
A volta era para um local por mim desconhecido, o Sobralinho, entre Alverca e Arruda dos Vinhos, que segundo o promotor do passeio David Dias iria ser um empeno de todo o tamanho.
Para um dos participantes, realmente acabou por ser pois nem chegou à foto de grupo, é que o homem desistiu logo na primeira dificuldade e eu nem dei por falta dele... quer dizer, depois de chegar a casa e falar com a minha querida é que verificámos que alguém faltava no pensamento...
Sempre que alguém se quer desfazer de um amigo ou familiar, normalmente convida-o para participar nas voltinhas de fim-de-semana e desta vez coube ao Medeiros levar o coitado do cunhado que apesar da bicicleta ser nova, travava imenso a descer, não pedalava em plano e a subir, como é óbvio andava que se fartava... a pé.
O Medeiros por sua vez andava nas nuvens... o que não faz uma suspensão nova.
Realmente, todos os Maníacos têm um quintal maravilhoso para treinar e talvez seja por isso que todos apresentam uma condição física já considerável... bom não chegam ao nível de alguns F1s.












Por falar neles, quando nós somos pequenos é normal sermos constantemente assustados com o Papão, e o Galante e o Zé Manuel, estão mais ao menos a esse nível, o que me levava a fazer um juízo dos homens, mas afinal, como tudo na vida acabamos por crescer, e os bacanos até são pessoas bastante razoáveis ou o Galante não tivesse um gato o que por si, já faz dele um BTTista acima da média que se preocupa com todos os elementos do pelotão, e o Zé Manuel que por baixo da pele de Sargento, tem um coração enorme e sociável, apesar de ter uma bicicleta Scott, modelo de mulher ( CHIÇA... mas porquê que eu tenho de escrever tudo aquilo que me vêm à cabeça, qualquer dia não posso sair à rua ).
Juízos à parte, vocês são 4,99 estrelas, a volta foi bem catita com momentos de dureza bem cativantes, especialmente com a subida da Senhora da Agonia, que deveria chamar-se Senhora da Glória, pois foi o que eu e todos aqueles que a conseguiram fazer sentiram.
Há medida que os Kms iam passando, nós íamos perdendo elementos, pois grande parte da malta ou tinha o carro perto de Alverca ou morava por aqueles lados, e os Kms finais foram feitos por apenas 6 elementos ( Jaime, Carla, Miguel, Tânia, Galante e Zé Manuel ) que na Expo também se separaram... uns foram comer o manjar dos deuses... e os F1s rumaram a casa.
Felizmente para mim, esta bela pastelaria, que tem uma montra de comer e chorar por mais, fica bem longe de minha casa, senão, de certeza que acabava por mudar de desporto...







P.S.: Tudo aquilo que está acima descrito, foi escrito após a ingestão de um belo verdinho de Ponte de Lima, pelo que não me responsabilizo por nada...

segunda-feira, março 17, 2008

16/03/2008 Passeio
Mini-Bragadas


Após um dia de empeno na Arrábida, nada melhor para descomprimir os músculos do que uma visita ao Cabeço de Montachique e fazer uma Mini-Bragadas.
Se ontem éramos apenas 4, hoje éramos mais que muitos ao ponto de não saber ao certo quantos eram... mais de vinte.
Aqui a beleza ao sair de casa, pensou que poderia ter as pernas cansadas e talvez fosse melhor efectuar a descida para Loures de carro... são talvez uns 2 Kms duríssimos de se fazerem, e assim foi, o carro ficou no parque de Loures... menino, às vezes até tenho vergonha de mim mesmo.
Mea culpa à parte, quando cheguei ao ponto de encontro já alguns Maníacos marcavam presença e os restantes não tardaram a comparecer, o que me leva a pensar que basta um pequeno apelo e todos cumprem horários.
Para muitos, foi a estreia por estes lados e possivelmente foi um choque com tanta pedra, raízes, valas e sei lá mais o quê, mas esta zona é assim mesmo... BTT puro e duro.
Pela primeira vez rolei com algumas lendas dos Maníacos... Zé Manuel, Galante e mais outros aos quais não sei o nome e realmente são uns verdadeiros F1, tanto a pedalar como a falar ( estou tramado... ).
Como na última vez não fui à missa, desta vez não podia faltar... e fui mais o Helder e o Medeiros, botar um cópito abaixo, é que não pode ser só pedalar...
Com tantas cabeças, os acontecimentos foram mais que muitos, mas de realçar o acto acrobático do Rebelo, que conseguiu fazer uma égua, seguida de um salto encorpado à frente, para escapar a um buraco que ele cabia lá dentro sem qualquer dúvida.
O Cepo, por sua vez, após ter feito uma descida comigo em que me atirou com trinta pedras sem estar a exagerar... há, e alguns paus ( ficaste na lista negra por este acto ), ainda tentou atropelar um Maníaco, que por sua vez já estava estatelado com caímbras... coitado do homem.
Após um despedimento feito em andamento a alguns, pois eram muitos e não havia mãos e boca para todos, o regresso a Loures foi feito um pouco à descoberta por caminhos novos, e aqui é que me lembrei... ééééée, porra... tenho de ir de carro até Santo António dos Cavaleiros.



15/03/2008 Back to
Arrábida with Wilson


Desta vez não foram 2 anos, mas sim 2 semanas para voltar a pedalar com o meu amigo Wilson.
O ponto de encontro foi Fernão Ferro, local aonde também tomámos o pequeno almoço e no caso do Wilson, a maior torrada que alguma vez tinha visto na minha vida, coberta com fiambre e tudo... prá próxima não escapa...
Por ser sábado, não havia muitos BTTistas disponíveis para pedalar, e honestamente, já tinha saudades de trilhar uma serra com poucos elementos, pois o rendimento é sem dúvida maior e as preocupações são quase inexistentes.
O aquecimento até à Arrábida fez-se num ápice, e quando chegámos à serra as subidas foram encaradas com muito mais à vontade.
Como éramos somente quatro, tudo foi feito com uma rapidez natural e só havia tempos de espera no fim das descidas e dos singles, ou não fosse uma dama a acompanharmo-nos ( espectáculo de mulher, que surpreende tudo e todos ).
Mudam-se os guias, muda-se a volta e desta vez a volta pela Arrábida teve um pouco de tudo, estradões, singles, cascalho, pedras e até calhaus... que subida filha da p... não tinha um bocadinho de areia... só calhaus do tamanho de bolas de futebol, felizmente tinha o amigo do Wilson, o Fernando a abrir caminho e foi sempre a dar... para recompensa no cimo, uma vista estrondosa sobre Setúbal que deu finalmente para tirar umas fotos...
Pela primeira vez num passeio, foram os guias a dizer... bom já chega... e eu e a minha cara metade a pensar... ainda dava mais uma perninha, isto está tão bom.
O caminho para sairmos da serra foi um espectáculo, com zonas muito rápidas que mais pareciam pistas de freeride, mas para abandonar-mos a serra por completo foi preciso fazer a derradeira subida que tinha feito à dois anos atrás e desta vez fui eu quem lhe levou a melhor... ao contrário do meu grande amigo que teve de saltar fora do cavalo com dores... desculpa Wilson, mas isto são as minhas memórias para mais tarde recordar.
No regresso a Fernão Ferro, ainda vi algo que há muito não via... a Carla caiu, mas anda melhor, agora só cai na areia e como ela própria afirma, só caiu pois já nem sequer pensa em ficar apeada num banco de areia... Desde que li o livro do Mourinho, com a psicologia aplicada aos atletas que tenho vindo a treinar nela e acho que está a dar resultados.
Resumindo, foi um dia maravilhoso na companhia de amigos que deixam sempre o desejo de voltar e repetir a dose...

segunda-feira, março 10, 2008

09/03/2008 Serra do
Monsanto


Depois de um dia bem passado na Serra da Arrábida na companhia de muitas paisagens ( daquelas que o Espresidente gosta... ), nada melhor do que ir até ao Monsanto para aliviar o corpo e a mente das belas ditas.
De casa até ao Monsanto o São Pedro ainda me deu uma ajuda com alguma água nas costas, o que até ajuda, pelo menos a pedalar mais depressa até ao abrigo mais próximo que neste caso foi a Alameda das Universidades, local aonde era suposto encontrar o resto da malta ( 7 ou 8 pensava eu ).
Reunidas as crianças, toca a andar até ao local do empeno e como ainda não tinha posto lá as rodas desde o último dilúvio estava curioso para ver como estavam os trilhos.
Como calculava os estradões tinham bem marcados os efeitos da chuva, mas os single tracks estavam 5 *, com um piso excelente para rolar a alta velocidade.
Devido a estas condições só havia duas coisas a fazer, subir pelos estradões e descer pelos singles o que proporcionou uma volta bem catita com ocasiões para pôr a lingua de fora e outras para sorrir de alegria.
Pela primeira vez senti-me na pele dos meus ex-colegas Fernando e José carlos, pois ouvi insultos de todo o tipo e forma inclusivo de agressão física o que me fez lembrar a forma como tratava os meus colegas do Passatempo Bike Team quando eles me punham a subir, mas de tudo o que ouvi e já tive oportunidade de ler julgo que o insulto mais carinhoso que alguma vez poderia receber foi sem dúvida o da Soraia, que me chamou de... Mafarico possuido.
O regresso a casa foi junto ao rio com uma visita aos pasteis de nata da Expo que me deram forças para o resto do caminho, pois a visita à Arrábida já se fazia sentir por esta altura e o meu grande amigo Vento fez questão de me acompanhar até casa.. se não fosse ele nem sei...
Apesar de quase todos terem gostado da volta ainda ouve alguém que ficou mal disposta com tanta subida... de tal forma que até a foto registou o enjoo e ficou distorcida... desta vez o pastel não soube tão bem...

As melhoras.




sábado, março 08, 2008

08/03/2008 3º Passeio Pedaladelas
Serra da Arrábida





No dia Internacional da Mulher, nada melhor que do que juntar-me às Pedaladelas para um passeio pela Serra da Arrábida.
Mais uma vez os À Borliu serviram de guia, e não quero deixar de dar os parabéns ao Carlos ( Penatabua ), pela excelente forma como lidera um grupo de BTTistas, não só pelos trajectos que escolhe de acordo com o grupo que tem, como pelos conselhos que dá a todos, e de todos os amantes deste desporto com quem já me cruzei por esses trilhos fora ele é de longe sem lhe querer dar lama nos pneus aquele que melhor se faz ouvir.
Infelizmente, as mulheres neste desporto são como um copo de água num oceano, mas são movimentos como este que vão chamando cada vez mais madames para a guerra.
Logo no início, ao fim de 1 Km... ( se calhar nem tanto ), uma gota de água à qual não sei o nome, saltou fora do copo, pois já ia muito cansada e apesar de algumas senhoras surgirem logo a dar votos de incentivo, honestamente julgo que foi melhor para ela voltar para trás, pois apesar do passeio não ter tido dificuldades de maior julgo que a senhora iria ter uma pequena ideia do que era o inferno.
É engraçado pedalar com tantas mulheres ao mesmo tempo, pois nas muitas vezes que tivemos de parar para reagrupar era engraçado reparar que primeiro ouvia-se um som ao longe, depois aparecia uma língua e só depois é que aparecia a mulher... ( acho que hoje vou dormir no sofá ).
O momento alto deste passeio foi sem dúvida a visita às Varandas, um local esplendido com uma vista sobre o mar que fica na memória por muito e muito tempo.
Não fosse este um passeio organizado por senhoras, no final tivemos a visita de um casal baldas que ficou na cama, mas que acabou por aparecer com um bolo de chocolate e uma garrafa de Favaios que souberam muito bem... estão desculpados.
Ao contrário do que é habitual, desta vez não termino com a foto de grupo, pelo qual peço desculpa às Pedaladelas, mas esta imagem...




Vale Ouro. ( Vista das Varandas )

terça-feira, março 04, 2008

02/02/2008 Passeio por
Sintra



Após uma semana muito difícil para mim, pois vi-me com problemas de saúde aos quais não estou habituado ( deve ser a tal PDI que tanta gente fala ), que me causaram um aumento de 3 quilos em 3 dias e uma ida às urgências do hospital, julgo que o pior acabou por passar, mas mesmo assim não me livro de uma ecografia abdominal e de uma endoscopia que vou ter de fazer nos próximos dias para dissipar todas as dúvidas.
Males à parte, o meu coração ( a Carla ), dá-me sempre forças para encarar as coisas com outros olhos e toca a ir para Sintra para dar cabo do bicho ( eu por sinal, que há poucos dias passei o meu seguro a reverter para ela ), hummmm seguro... doença... prémio churudo... mulheres... digam-me vocês, que eu já estou a bater mal.
Supostamente éramos poucos para o passeio, pois este fim-de-semana era rico em provas pelo país fora e os Maníacos fizeram o favor de marcar presença em várias.


Foi com enorme agrado que tive o prazer de rever o meu amigo Wilson que já não via há cerca de dois anos, altura em que eu me iniciei nestas andanças, mas agora certamente não vou deixar passar tanto tempo e em breve espero lhe fazer companhia num passeio pela Serra da Arrábida.
O dia estava maravilhoso para pedalar e especialmente para subir, apesar da primeira subida ser muito longa e a frio custa imenso, pormenor que tem de ser revisto pelo nosso guia da zona, o Nuno Galvão.
A Tânia fez a sua estreia em Sintra acompanhada pela sua nova aquisição... Canyon Nerve XC 6.0, uma bicicleta espectacular que apesar de tudo, a proprietária no fim da volta deixava dúvidas quanto à sua eficiência... mais uns dias e fica fã, é que apesar de tudo, a caixa que chegou da Alemanha não trazia pernas e no momento em que nos cruzámos com um passeio de Burros à corda julgo que a Tânia ainda pensou em trocar de poiso... anda...anda burrito, anda...
Como é normal, um dia em Sintra não é muito rentável em Kms, mas é sempre muito penoso em termos físicos pois trepar a mais de 500 metros de altura efectivamente não é para todos.
Uma coisa é certa, para a vista...


Não há igual.