Há muito tempo que eu ouvia falar nos trilhos maravilhosos de Cheleiros, mas infelizmente ainda não tinha surgido a hipóteses de ir vê-los pessoalmente.
Quando ouvi da boca do Sr. Presidente, Rui Dias... Vamos até Cheleiros, visitar a Aldeia Velha... logo pensei... é desta !!!
Inicialmente seriam poucos os pedalantes, mas com um destino tão apelativo, depressa se formou um grupo generoso de “Lavradores”... assim fomos apelidados por um grupo de “Ciclistas”, com quem nos cruzámos.
Os Kms iniciais, não foram fáceis, pois avarias, furos e sei lá mais o quê, acompanharam-nos durante algum tempo. Com o Messias a liderar o percurso, também deu para perceber, que nem sempre optámos pelo caminho mais rápido... isto, aliado aos contratempos, fez com que nem o guia visita-se tão bela aldeia.
Pouco antes de lá chegarmos, ainda tive o prazer de rever o Maníaco “Galvas”, com quem espero estar novamente dentro de 8 dias numa Maníacada em Sintra.
Já na Aldeia da Mata Pequena, deu para apreciar a beleza do local, apesar da reconstrução da mesma, ainda estar de decurso, mas, mesmo assim, o enquadramento paisagístico aliado ao sossego do local, certamente servirá para tranquilizar qualquer um que a visite.
O regresso, foi igualmente por caminhos “conturbados”, desta vez ao encargo do não menos maquiavélico Zé Barbeiro, pelo que o cansaço físico começou a apoderar-se de alguns elementos do grupo.
Mesmo assim, definitivamente, a manhã compensou por tudo aquilo que vimos, e passámos juntos.
Espero que esta aldeia, sirva de exemplo e incentivo para tantas outras que temos ao abandono no nosso País, pois com um pouco de esforço e dinheiro, como é óbvio, é possível tornar estes locais em zonas habitáveis e rentáveis através do Turismo de Habitação, que acaba por proporcionar aos citadinos, refúgios perfeitos para o stress metropolitano.
Da minha parte, só posso dizer que tenho pena de não poder viver num sitio assim... e só de pensar que já tive uma casa num local igualmente tranquilo, o meu pensamento é só um...
de saudade !!!
1 comentário:
Que ricos saloios
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